Foram várias delas durante esta semana. As físicas são as mais perceptíveis, mas com certeza não são as que deixam marcas mais profundas. Acredito, no entanto, que de alguma forma todas serão boas para a minha vida.
Muita gente tem medo quando sai a Morte no Tarot, mas eu vejo exatamente do outro modo. Quando essa carta aparece, representa o fim de um ciclo - nem sempre benéfico - e acredito que se encaixa perfeitamente com esse momento de tantas e tantas extrações na minha vida, momento de despedidas, como tantos outros que já vivenciei em toda a minha existência.
Transformações são, em sua essência, desassossegadas. Como minha vida é cheia delas, tatuei uma borboleta na minha nuca (é, não foi porque é um bichinho bonitinho!). Volta e meia me vejo assim, uma lagarta num casulo... Então me sinto mais forte, porque depois dessa loucura toda vem a fase borboleta, que geralmente é bem legal... Depois esse ciclo acaba, e vai começar outro, e assim sigo em frente.
Às vezes a mudança é de cidade, de estado, de emprego, de casa... Nada disso. Esta semana extraí meus sisos, meu juízo, e um pedaço do coração.
19 de junho de 2010
14 de junho de 2010
Nerd detected
Não sou grande fã de unhas decoradas, mas o Pac Man me faz abrir uma exceção. Obra da @let_alcantara.
Pequena vaidade, viadagem, momento mulherzinha-nerd. =)
Pequena vaidade, viadagem, momento mulherzinha-nerd. =)
Trilha sonora de hoje
♫ And maybe I'm a fool for walking in line and maybe I should try to lead this time. I'm an honest mistake that you made. Did you mean to? ♫ (The Magical Numbers)
Não é dor-de-cotovelo o que sinto. É confusão sentimental das brabas.
13 de junho de 2010
Desabafo
Ah, quem escreverá a história do que poderia ter sido?
Será essa, se alguém a escrever,
A verdadeira história da Humanidade.
Fernando Pessoa

Hoje é um dia daqueles em que eu gostaria que todos os sentimentos fossem para a lata do lixo e que a vida fosse mesmo sem graça e sem sofrimento, sem ilusões e sem constrangimentos, plana e efêmera, sem sobressaltos. Sei que já sequei um bocado, mas ainda não foi o suficiente.
3 de junho de 2010
1 de junho de 2010
Die Nostalgie

Friozinho gostoso, chove no Rio. Aqui por dentro também, um bocado. Na verdade, internamente tá mais próximo mesmo é de uma enchente, um maremoto, uma tsunami emocional.
Chuva sempre foi algo especial pra mim. Gostava de ficar à tarde na cozinha de casa, esperando a sagrada "tempestade" amazõnica (passei a adolescência lá pras bandas de cima, mas outro dia falo disso). Quando ela chegava, era certo aquele cheirinho de água de chuva na terra do quintal...
Faz tempo que não sinto esse cheiro... Aqui a chuva bate no asfalto quente, o aroma é diferente. Também não tem mais o ritual de esperar aquele horário da tarde e sentar (por cima da perna, pra variar) na cadeira que ficava encostada na porta da cozinha e ficar olhando pras plantas, especialmente pra goiabeira que, beeeeem antigamente, tinha um balanço feito pelo meu pai quando mudamos pr'aquela casa tão especial, tão cheia de promessas, onde passei mais da metade da minha vida...
31 de maio de 2010
Work me ever Lord... Forever...
Hoje não tô muito para palavras... Mas acho que essa música cai muito bem pra sintetizar meu momento, ou quem sabe, minha vida. Pedir iluminação e, principalmente paciência para ver minha ansiedade de sempre amenizada. Janis sempre é uma boa pedida.
Well I don’t think I’m any very special
Kind of person down here, I know better,
But I don’t think you’re gonna find anybody,
Not anybody who could say that they tried like I tried,
The worst you can say all about me
Is that I’m never satisfied.
30 de maio de 2010
Liebe
Não parece, mas já faz dois anos que céus e terras se moveram num esforço conjunto pra que a história se escrevesse. Foi mais que mão na mão, mais que chocolate, lua cheia e Tom Jobim, mais que revoada de pássaros no céu de verão, sinos badalando, fogos no reveillon. Foi juntar cacarecos, palavras, sons e luzes, misturar tudo numa caixinha e aprender a ser feliz.
29 de maio de 2010
Pedacinhos
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