
Friozinho gostoso, chove no Rio. Aqui por dentro também, um bocado. Na verdade, internamente tá mais próximo mesmo é de uma enchente, um maremoto, uma tsunami emocional.
Chuva sempre foi algo especial pra mim. Gostava de ficar à tarde na cozinha de casa, esperando a sagrada "tempestade" amazõnica (passei a adolescência lá pras bandas de cima, mas outro dia falo disso). Quando ela chegava, era certo aquele cheirinho de água de chuva na terra do quintal...
Faz tempo que não sinto esse cheiro... Aqui a chuva bate no asfalto quente, o aroma é diferente. Também não tem mais o ritual de esperar aquele horário da tarde e sentar (por cima da perna, pra variar) na cadeira que ficava encostada na porta da cozinha e ficar olhando pras plantas, especialmente pra goiabeira que, beeeeem antigamente, tinha um balanço feito pelo meu pai quando mudamos pr'aquela casa tão especial, tão cheia de promessas, onde passei mais da metade da minha vida...
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